O QUE ACHA DO INFOTV

domingo, 17 de abril de 2011

HOROSCOPO DE 17-24 ABRIL

SIGNO DE CARNEIRO: Pode sentir fortes motivos de decepção. Dedique algum tempo a amigos que precisam de alguns conselhos de gestão económica.
SIGNO DE TOURO: Uma relação pode entrar numa fase mais intensa. Uma nova situação profissional pode começar a crescer; deve aceitar novos desafios.
SIGNO DE GÉMEOS: Poderá pensar em novas soluções de vida. Poderão propositadamente colocar no seu caminho alguns obstáculos.
SIGNO DE CARANGUEJO: Não deixe que problemas afectivos desvirtuem a sua personalidade. Reponha os factos para que alguns equívocos não evoluam.
SIGNO DE LEÃO: Ponha toda a sua alma nas declarações afectivas. Pode sentir-se com movimentos muito presos; use a imaginação para contornar os obstáculos.
SIGNO DE VIRGEM: É boa altura para expressar os seus sentimentos. Verá atendidos alguns dos seus interesses; poderá obter respostas que aguardava.
SIGNO DE BALANÇA: Tende a passar por situações delicadas sobretudo se não souber calcular os riscos. Actue de forma cautelosa na área laboral.
SIGNO DE ESCORPIÃO: Terá de fazer algumas cedências para conseguir um clima mais harmonioso. Ponha os pés na terra; corte com algumas despesas.
SIGNO DE SAGITÁRIO: Se tiver dúvidas sobre sentimentos é altura de fazer perguntas. Deve estabelecer objectivos; não conseguirá nada sem esforço.
SIGNO DE CAPRICÓRNIO: Reserve a sua vida privada de todos os olhares e comentários. Organize de forma cuidadosa a sua agenda.
SIGNO DE AQUÁRIO: Boas evoluções sentimentais o seu coração estará sonhador. Boa altura para fazer mudanças profissionais ou iniciar novos estudos.
SIGNO DE PEIXES: Irá deparar-se com dificuldades e uma certa desorientação. Pode ser apanhado de surpresa por situações com as quais terá dificuldade em lidar.

PEDRO GRANGER PODE OU NAO ABANDONAR A TVI E IR PARA A SIC


Com o contrato de exclusividade com a TVI a terminar em Maio, o actor confirma que tem estado em negociações com a SIC. Só os projectos apresentados podem decidir o canal para o qual vai

Mais do que dinheiro, são as ligações emocionais e os projectos que estão a ser propostos a Pedro Granger que vão levar o actor a escolher se renova contrato de exclusividade com a TVI ou se se transfere para a SIC. "É uma decisão emocional e profissionalmente difícil e que assenta sobretudo na base dos projectos", explIca.
"Andamos todos a falar agora", confirma o vilão de Sedução, novela de Queluz de Baixo, que explica que tem "até Maio vai ter de tomar uma decisão". "A TVI é uma casa onde adoro estar, onde tenho amigos, que me tem dado bons projectos e onde tenho crescido. É a casa onde estou há quatro anos. Três anos antes tinha estado na SIC, uma estação onde também estão pessoas de quem gosto muito."
Enquanto o coração balança, Pedro Granger tem mais uma semana para terminar as gravações da novela e dedica-se ás locuções para cinema."Vou começar a fazer a voz do Faísca McQuuen, para o filme da Disney Carros e que há-de estrear em Junho", revela.

ENTREVISTA DE NUNO SANTOS ao jn

De regresso à RTP, agora para dirigir a Informação, desvaloriza a instabilidade política e diz que está ali só para fazer jornalismo. Não admite que alguém coloque em causa a sua dignidade e garante que não é um vira-casacas. Refuta a teoria de que falhou na SIC, mas admite que gostaria de ter feito mais.

Chega a director de Informação da RTP e... cai o Governo. Que pontaria!

(sorriso) São as contingências da vida. É um momento dramático para o País, mas estimulante para o jornalismo.

Ficou surpreendido com o convite?

Sim, fiquei. Primeiro, porque nada fazia prever que se abriria um espaço na direcção de Informação da RTP, que estava bem entregue e tinha bom trabalho feito. Segundo, porque quando o José Alberto e a Judite decidiram partir não achei que alguém fosse pensar no meu nome. Não achei mesmo, com toda a franqueza.

Ficou espantado no momento em que foi sondado ou convidado?

Fiquei espantado, como lhe disse. Sempre pensei que voltaria a dirigir um projecto informativo, mas não estava no meu horizonte imediato.

Ouviu muitas pessoas antes de dar a resposta?

Não ouvi muitas pessoas. Ouvi aquelas que nunca me falharam nos diferentes momentos da minha vida.

Pesou o contexto político-partidário que se vive no momento e os riscos inerentes?

Reflecti sobre o momento político, como é óbvio, mas não condicionei a minha decisão a essa reflexão. Porque olho para o trabalho que foi feito na Informação da RTP nos últimos dez anos, tal como na área dos programas, e verifico que todos os responsáveis da RTP foram escolhidos de forma continuada pela sua competência profissional. E mesmo antes isso já aconteceu com pessoas como o José Eduardo Moniz ou o Joaquim Furtado.

Isso dá-lhe alguma tranquilidade, é isso?

(pausa) Repare, eu não peço nada de estranho. Apenas quero ser julgado pelo meu trabalho. Consigo garantir que farei um trabalho perfeito? Não, perfeito não, mas farei tudo para fazer um bom trabalho.

Daqui a dois meses o PS pode ser derrotado e chegar o PSD ao poder...

Eu vou fazer jornalismo. O poder político, qualquer que ele seja, tem a responsabilidade de nomear a administração...

E nos últimos a prática política tem sido a de não mudar a administração quando muda o poder político...

E isso é um bom sinal, é sinal de maturidade empresarial e da classe política. No sentido mais aberto, é um sinal de maturidade democrática. Mas para além da escolha da administração, que é quem nomeia o director de Informação, ele tem de ser nomeado e destituído com um parecer vinculativo da Entidade Reguladora para a Comunicação, responde ao Conselho de Redacção, ao Conselho de Opinião, ao Provedor, à Assembleia da República e, mais importante do que isso, responde ao telespectador.

Portanto, a possível mudança de Governo não o preocupa?

Nada. Nem me preocupa nem me angustia. Sinto que muitas pessoas andam angustiadas com essa possibilidade. Não na RTP, devo dizer, mas à nossa volta.

A propósito da situação política, há quem diga que você é um diplomata e que se mexe bem em todos os terrenos...

(sorriso) Se isso é dito com um tom elogioso por eu ser uma pessoa com equilíbrio, que procura ter boas relações, claras e limpas, considero um elogio. Se é dito como "eis uma pessoa que pode ter hoje um casaco vestido e amanhã outro", rejeito e isso carece de prova. Não permito que a minha dignidade seja questionada.

O seu casaco é sempre o mesmo?

O meu casaco é sempre o mesmo. O meu fato é sempre o mesmo.

Creio que foi neste mesmo hotel onde estamos a fazer esta entrevista que Nuno Santos se terá cruzado com o primeiro-ministro, num célebre encontro revelado por Mário Crespo...

Sim, é verdade, foi aqui. Eu não quero voltar a esse assunto. Mas vamos só situá-lo. Abrimo-lo agora e fechamo-lo já a seguir. A forma como esse episódio foi contado à opinião pública foi uma farsa. Ponto final e assunto encerrado.

Uma farsa?

Uma farsa na forma como foi colocado.

Uma farsa criada por Mário Crespo?

Mantenho a minha admiração profissional pelo Mário Crespo.

Uma coisa não tem nada que ver com a outra...

(repete) Mantenho a minha admiração profissional por Mário Crespo, que acho que é um dos jornalistas mais marcantes da televisão portuguesa nos últimos 30 anos, mas esse episódio concreto foi uma farsa. Não quero mesmo prolongar essa questão.

Auscultou alguma sensibilidade político-partidária antes de decidir aceitar o convite de Guilherme Costa?

Não.

Não procurou saber se a sua nomeação seria bem aceite no PS ou no PSD? Não falou com amigos seus dessas áreas?

Não. Se fizesse isso, estaria a legitimar esse tipo de comportamento também em sentido inverso. Seria um sinal errado que pagaria caro. Quem nomeia e destitui directores de informação são as administrações, mas com regras claras. Se me pergunta se nos últimos dias já falei com várias pessoas ligadas às instituições políticas, com certeza que sim. Mais nos últimos 20 dias do que nos últimos 20 meses. Mas isso é normal, faz parte das minhas funções.

Já teve protestos nestes dias?

Já tive de tudo. Protestos formais e informais, chamadas de atenção, sugestões directas ou veladas. Nada de novo, isso faz parte da relação entre um profissional com as minhas funções e os vários agentes políticos, económicos, culturais, desportivos. Na RTP ou num privado. Não sou nada dado a dramatizar isso. Mas há uma coisa que é preciso perceber: estamos a viver uma época especial, em que tudo acontece muito depressa, em que há menos tempo para pensar e reflectir e em que a possibilidade de erro aumenta. É preciso ter cuidado.

Explique-me lá qual era a sua ligação a Vítor Gonçalves, o profissional que escolheu para ser seu número dois?

Quando estava na direcção de programas da RTP, logo no início do meu trabalho aqui, a direcção de Informação era constituída por José Rodrigues dos Santos e pela Judite Sousa. Nessa altura, fizemos várias operações literalmente em conjunto, umas por sugestão minha concretizadas pela Informação. Nesse período, o Vítor foi uma das pessoas com quem mais falei, com quem mais gostei de falar. Ele era editor de política da RTP. Além disso, nós temos um grande amigo em comum, um grande amigo de facto, que me foi sempre falando dele, da experiência nos Estados Unidos, da forma como olha para o jornalismo.

E isso é suficiente para um director de Informação escolher um profissional para director adjunto?

Acrescento a minha intuição. Tenho provas dadas na escolha de equipas. Mas o que disse antes é muito importante, porque não só senti que tínhamos uma visão próxima do que deveria ser a informação da RTP, e este mês de trabalho em conjunto tem sido muito estimulante a esse nível, como achei que era importante ter como número dois um profissional formado na RTP. Ele tem uma muito boa aceitação na redacção, foi um belíssimo editor de política, ganhou um concurso interno para ir trabalhar fora de Portugal e ter uma outra visão do mundo. Acho que reúne as condições ideais, de equilíbrio, pensamento próprio e lealdade, para poder fazer um bom lugar.

Já alguém lembrou...

(interrompe)... Já sei o que me vai dizer (sorriso). Há agora quem lembre que o Vítor Gonçalves tinha escrito um livro com o professor Cavaco Silva. Pois tinha, porque o Vítor Gonçalves é um bom jornalista. Durante os dez anos em que o professor Cavaco Silva não foi nem primeiro-ministro nem Presidente da República, o Vítor Gonçalves cultivou essa fonte. Há poucos jornalistas que o tenham feito. Na televisão, talvez só mesmo a Cândida Pinto, da SIC. E portanto, como ele diz com alguma graça, há pessoas que acham que ele é um cavaquista, mas o que ele é é um cavacólogo. É isso.

Acha que as saídas de José Alberto Carvalho, Judite Sousa e Maria José Nunes são uma perda para a RTP?

Sejamos objectivos: é verdade que a RTP perdeu três pessoas de excepcional qualidade? A resposta é sim, perdeu. E isso notou-se na dinâmica da RTP? A resposta é não, não se notou. Antes pelo contrário. Não só pela excepcional resposta da redacção e da produção, mas também porque sei que, eu próprio, corporizo uma solução forte. Sobre isso não tenho meias-palavras: sei que sou uma solução forte para a RTP, sei que tenho capacidades de liderança, que tenho capacidade de mobilizar pessoas, que tenho capacidade de criar projectos. E que tenho uma ideia para a informação do serviço público.

Mudemos de assunto: estava infeliz na SIC?

Não, essa foi uma das razões pela qual a minha decisão foi tão difícil de tomar. Os três anos e três meses da minha vida na SIC foram tremendos. Mais difíceis do que eu esperava, por razões de conjuntura externa e interna. Queria ter feito mais na SIC. Acho que devemos dividir em três fases esse percurso: em 2008, quando eu fui para lá, e tive a responsabilidade dos conteúdos, a SIC recuperou o segundo lugar das audiências, de uma forma muito folgada até. Portanto, inverteu uma tendência de queda que se vinha verificando. Depois, no final do terceiro trimestre de 2008, abate-se a grave crise financeira. E a SIC fez uma coisa terrível para quem trabalha na área dos conteúdos, mas que tinha de ser feita: foi a primeira empresa na área da comunicação social que emagreceu a sua estrutura. Alienou empresas, centrou-se no essencial da sua actividade. Essa fase seguinte foi terrível e só quem está dentro do convento é que sabe o que lá vai dentro.

Pensou em ir-se embora?

Não. Não sou homem de desistir, mas é óbvio que fui, publicamente, a pessoa que mais pagou por essa reestruturação. Mas graças a esse esforço liderado pelo Luís Marques, criámos uma solução que permitiu à SIC entrar em 2011 com a sua oferta estruturada, com os seus programas de entretenimento escolhidos, com tempo para os preparar. Esse é o terceiro momento e estava a dar-me muito gozo. Portanto, respondendo à sua pergunta anterior, há um ano eu estaria infeliz na SIC dadas as circunstâncias. Agora, não.

Objectivamente, sente que falhou na SIC?

Não. Refuto completamente essa tese.

Mas quando chegou em 2008 a Carnaxide, qual Linda de Suza, vinha com a mala cheia de sonhos e de projectos de liderança. Três anos depois sai e a SIC continua em último, atrás da TVI e da RTP1. Por isso, pergunto-he de novo: falhou?

Só uma nota de rigor: a SIC, neste momento, está de novo em segundo lugar. Mas a minha resposta é a mesma: não. Quem quiser fazer outras leituras, que as faça. Eu sei o contexto excepcionalmente difícil que encontrei.

Mas não há como negar que em Março de 2011 sai da SIC com muito menos poder do que tinha quando lá entrou, em Janeiro de 2008...

Sim, é verdade. Saio com menos poder. Mas acho que essa decisão é legítima por quem a tem de tomar. O dr. Balsemão e o Luís Marques entenderam que a estrutura mais adequada era esta e, reconheçamos, fui sempre parte da solução, ninguém fez nada nas minhas costas.

Mas foi sentindo, ao longo do tempo, que estavam a metê-lo num colete-de-forças, que estavam a limitar-lhe a acção?

Não, não, isso não. A estrutura que a SIC tinha que já não é a que tem agora, visto que se alterou com a minha saída, era muito idêntica à que eu tinha na RTP. A Gabriela Sobral e a Júlia Pinheiro chegaram naquela terceira fase que eu já classifiquei como a fase em que a SIC criou condições para inverter a situação. Não chegaram no momento mais difícil. Eu estive lá no momento mais difícil. Eu e outras pessoas. Elas quando chegaram já tinham a casa arrumada.

Sentiu-se sozinho em algum momento?

Não, nunca me senti sozinho.

Não se arrependeu de ter saído da RTP para a SIC?

Não, fui muito feliz na programação da RTP, por isso custou-me sair. Mas não me arrependi. O meu objectivo de mexer na SIC e mudar a SIC. Esse era, na altura, o maior desafio do mercado.

Conseguiu mexer a SIC e mudar a SIC?

Deixei uma marca na ficção e no entretenimento, mas não tapo o sol com a peneira. Não mudei na linha que eu esperava, com toda a franqueza. Mas com a mesma franqueza digo que não tive as condições que, legitimamente, esperava ter. Por razões de conjuntura.

Também conjuntura interna?

Também conjuntura interna. Mas tenho um dever de reserva em relação à SIC. Tenho um profundo respeito pelo dr. Balsemão e pelo Pedro Norton e uma relação profissional e de amizade com o Luís Marques, o que me faz não querer entrar por esse caminho.

Quando escrever a sua biografia e dedicar um capítulo a Luís Marques, vai querer apagar a vossa coabitação na SIC? Ou pelo menos vai querer valorizar mais a vossa coabitação na RTP?

(pausa) De um ponto de vista pessoal e profissional, foi igualmente gratificante trabalhar com o Luís Marques na RTP e na SIC. Eu posso ter muitos defeitos, mas não sou hipócrita. Quando me despedi da RTP, agradeci à minha equipa e a dois elementos da administração, que foram Luís Marques e Ponce Leão. Quando agora saí da SIC, agradeci à minha equipa e ao Luís Marques, director-geral da SIC. Agradeci porque era isso que sentia. Eu e o Luís trabalhámos nove anos juntos. E acho que vamos voltar a trabalhar juntos (risos).

Quando a Júlia Pinheiro foi contratada pela SIC, houve logo quem comentasse "agora é que o Nuno Santos vai ser queimado em lume brando. Com a Júlia Pinheiro de um lado e a Gabriela Sobral do outro, volta a dupla-maravilha que tão bons resultados deu na TVI"...

(risos) Quem teve bons resultados na TVI foi o José Eduardo Moniz. Mas não, nunca senti isso. Sempre tive uma grande descontracção em relação a esse assunto. A Júlia foi muito bem-vinda na SIC. Ela não quer ser directora de programas. Aparentemente, até teve essa oportunidade na TVI. Mas ela não quer, não tem vocação, nem tem competência, ou competências, para ser rigoroso, para responsável da programação.

Não tem competência?

Não tem conhecimento da gestão orçamental, da gestão de alinhamentos, da negociação de direitos, da programação estrangeira...

... Em 2002 quando chegou à RTP vindo da Informação, o Nuno também não tinha. Tem de se começar por algum lado...

Bom, não tinha competência, mas tinha vontade. A Júlia já disse isso. Ela não tem vontade de ser directora. Ela quer fazer, e bem, aquilo que sabe fazer de melhor. Portanto, até se pode dizer apetência em vez de competência, acho que até é mais correcto.

Portanto, ao longo dos últimos três meses, nunca sentiu que a tesoura da Noite da Má Língua, que lhe entregou na manhã em que ela regressou à SIC, lhe poderia ser espetada nas costas...

(sorriso e resposta pronta) Não, isso de todo. A nossa relação foi de uma lealdade e de uma amizade verdadeiras. A Júlia foi das pessoas que mais força fizeram para que eu ficasse na SIC.

Voltemos à RTP. José Rodrigues dos Santos é um problema para resolver?

Numa palavra, não. Mas, já agora, porquê?

Porque há muitos anos se comenta a alegada falta de produtividade de José Rodrigues dos Santos, os seus horários reduzidos na empresa e de um aparente tratamento de excepção na RTP.

Eu não perco tempo com a pequena intriga. Reconheço que essa pequena intriga existe nas empresas de comunicação social, mas sou imune a ela. Farei o que tem de ser feito. Ainda ontem estivemos a trabalhar os dois. E ele vai ter, como em breve se verá, mais impacto na nossa antena. Está disponível para isso.

A que se deve aquilo que chama a "pequena intriga"?

Não conheço toda a história, mas sei que os portugueses não convivem bem com o sucesso alheio. O português vê um tipo a passar com um bonito automóvel e não diz "vou trabalhar mais para poder vir a ter aquele carro". O português prefere dizer "olha aquele, está cheio de dinheiro". O Zé paga o preço do seu talento e da sua invulgar capacidade e qualidade. E ele convive bem com isso. Ele também não perde tempo com a intriga.

Acha que ele estava mal aproveitado?

Vendo de fora, achava que sim. Vai ter mais protagonismo em breve. Ele é um dos principais activos da empresa e o rosto mais marcante da informação da RTP.

Fátima Campos Ferreira também vai ter mais protagonismo, como está a acontecer esta semana?

A Fátima é inexcedível e isso dá-me muita satisfação, confesso. A notoriedade que a Fátima conseguiu ao longo dos últimos largos anos, que resulta da qualidade do seu trabalho, é um crédito dela, de mais ninguém.

A saída de Judite Sousa é uma oportunidade para ela ter mais antena?

A carreira da Fátima fala por si, mas as realidades são dinâmicas. Nós tínhamos os dois principais pivôs de telejornal da televisão portuguesa. Agora temos só um. Mas o Telejornal continua no ar e com assinaláveis resultados, sempre na liderança. Ainda na semana passada foi apresentado pelo Carlos Daniel, que há muito não vinha ao Telejornal. E fez um grande resultado. O João Adelino Faria, que há um ano ou dois já era um bom pivô mas mais ligado ao cabo, hoje é um excelente pivô de canal aberto. Portanto, é bom saber aproveitar as oportunidades.

Qual vai ser a sua aposta para diferenciar ainda mais a RTP das privadas?

O País e o mundo são os mesmos. Estamos todos com o mesmo objectivo, mas a RTP é uma máquina bem montada. E, dizendo isto, acrescento que queremos mexer na organização e nos métodos de trabalho. Acho que é possível reforçar ainda mais as linhas que nos separam da SIC e da TVI.

Como?

Regra número 1: inovar, ser mais ambicioso e criativo na abordagem dos temas. Investir na reportagem. E fazer uma informação mais próxima dos cidadãos. A principal aposta é sublinhar ainda mais o Telejornal como a grande marca de informação portuguesa. Paralelamente, continuar a acompanhar o Jornal da Tarde, um produto vencedor, e o Hoje, que está a fazer um caminho muito interessante na 2.

E na informação não diária?

Estamos a trabalhar na criação de uma linha continuada de programas informativos de diversos géneros para emitir a seguir ao Telejornal, na faixa das 21.00. Já temos dois programas, que são o 30 Minutos e o Linha da Frente. Queremos criar mais, mas sabemos que esse projecto só é passível de ser concretizado em Setembro, por força das circunstâncias.

Que géneros vão ter?

Não quero falar em pormenor desse assunto, porque corre-se sempre o risco de aparecer uma coisa idêntica noutro lado, o que não seria a primeira vez. Mas estamos também a trabalhar na reformatação da nossa oferta de fim-de-semana e ainda dos nossos formatos já existentes como o Prós e Contras.

Estamos em pré-campanha eleitoral. Já começou a contabilizar minuto a minuto todo o tempo de antena que a RTP dá aos partidos para facilitar o trabalho da ERC?

(sorriso) Não, eu não e na minha estrutura ninguém começou. Mas isso não significa que nós não tenhamos já, nesta fase em que há uma hipersensibilidade, uma grande preocupação com esse assunto.

Mas concorda com a forma que a ERC encontrou para apurar o pluralismo da informação da televisão pública?

Sobre a ERC, o que posso dizer-lhe é que eu sou do tempo da Alta Autoridade para a Comunicação Social. Eu acho que a ERC significou um passo em frente na regulação dos media. Já descordei da ERC algumas vezes, descordarei dela no futuro, mas em matéria de regulação deu um enorme passo em frente.

Porque é que a RTP falhou com a RTPN?

(pausa) Não tenho ainda uma resposta para essa pergunta. Mas tenho um projecto.

Essa resposta legitima a minha pergunta...

Acho que a N não atingiu os objectivos que devia ter atingido. Não é hoje suficientemente forte, não marca a agenda no âmbito dos canais do cabo e já o disse à equipa. Isso não significa que não tenha programas bem conseguidos, óptimos momentos e até, em várias circunstâncias, não faça melhor do que a concorrência, como aconteceu, por exemplo, nos protestos da geração à rasca. Mas a percepção geral é de que a RTP não conseguiu impor a RTPN.

Isso não dá trunfos a quem acha que a RTP devia acabar com a N?

Admito que sim, mas não é a minha opinião. Se há uma área em que o operador público deve estar no cabo e nas novas plataformas é na Informação. Como acontece em Inglaterra, em Espanha, em França, em quase todos os países da União Europeia. Nós podemos discutir tudo o resto, menos a Informação. Um canal de notícias no âmbito do serviço público de televisão pode ter uma grande importância sobretudo para a génese das antenas internacionais. O que todos os estudos mostram é que os portugueses que vivem no estrangeiro procuram nos conteúdos portugueses, na essência, duas coisas: informação e desporto.

Uma das ideias defendidas pelo grupo de empresários ligados ao PSD que deu o seu contributo para o programa eleitoral do partido é precisamente acabar com a RTPN...

Pois, mas mal andará o poder político se não perceber a importância de um canal de notícias na esfera do operador público. Mas ainda sobre o futuro da RTPN o que posso dizer-lhe, porque já o disse nas redacções, é que o volume de trabalho e produção em Lisboa e no Porto será idêntico ao que existe agora. Terá uma pequena oscilação, mas sem grandes variações. A estrutura está dimensionada para isso.

Até aqui a RTPN tinha uma direcção autónoma, que não respondia perante a direcção de informação. Não faz sentido?

Na minha opinião, não. O que faz sentido é um comando centralizado, coisa que vai a acontecer e foi logo discutida quando fui convidado. Essa ideia, de resto, já existia, não resultou de qualquer imposição da minha parte.

Lá vão ouvir-se algumas vozes lamentar que mais um centro de decisão foge do Porto para Lisboa.

(pausa) O País é muito pequeno para essas divisões. Acho que a RTP tem de ter os melhores profissionais, sejam eles do Porto ou de Lisboa. Mas olhe, o presidente e o vice-presidente da RTP são dois gestores de créditos firmados e oriundos do Porto.

Outra das ideias defendidas pelo grupo de empresários ligados ao PSD é a privatização parcial ou total da RTP...

Pois, mas eu não vou comentar cenários desses. Eu sou um profissional e trabalharei com o quadro que tiver e o poder político, qualquer que ele seja, tem a legitimidade de tomar as decisões que entender.

Ainda na semana passada, José Eduardo Moniz foi ao congresso do PSD-Madeira defender a privatização da RTP, dizendo que o serviço público, tal como está, não faz sentido.

Há quem diga que Moniz disse o que disse na perspectiva do potencial comprador, mas eu faço-lhe justiça. Ele colocou questões pertinentes. É um profissional e sei que tem uma ideia sobre o serviço público.
FONTE JORNAL DE NOTICIAS(REVISTA NTV)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

AVISO DE FERIAS PASCOA

DE 23 PARA 24 NAO ESTAREI DISPONIVEL PARA ACTUALIZAǺOES MAS REGRESSO AS MINHAS FUNÇOES DIA 25 DE ABRIL, MUITO OBRIGAQDO PELA PREERENCIA, O ADMIN.

PROGRAMAS RTP2

O magazine dedicado à ciência, tecnologia e inovação “Com ciência”, apresentado pelo Prémio Seeds of Science 2010 - Comunicação, o jornalista Vasco Trigo, esteve na Universidade de Évora a conhecer alguns dos projectos de investigação desenvolvidos pela academia. O programa vai para o ar no próximo dia 27 de Abril, pelas 19h20, na RTP2.
O mundo oculto dos cogumelos, o nemátode do pinheiro, a recriação virtual da Lisboa destruída pelo terramoto de 1755, através da plataforma virtual second life, as “radiografias” e reflectografias de obras de pintura do início do século XVI e a utilização da cortiça como carvão activado foram alguns dos projectos que os jornalistas vieram conhecer à academia eborense e que constituirão destaque nas próximas emissões do magazine.
O magazine dedicado à ciência, tecnologia e inovação “Com ciência”, apresentado pelo Prémio Seeds of Science 2010 - Comunicação, o jornalista Vasco Trigo, esteve na Universidade de Évora a conhecer alguns dos projectos de investigação desenvolvidos pela academia. O programa vai para o ar no próximo dia 27 de Abril, pelas 19h20, na RTP2.
O mundo oculto dos cogumelos, o nemátode do pinheiro, a recriação virtual da Lisboa destruída pelo terramoto de 1755, através da plataforma virtual second life, as “radiografias” e reflectografias de obras de pintura do início do século XVI e a utilização da cortiça como carvão activado foram alguns dos projectos que os jornalistas vieram conhecer à academia eborense e que constituirão destaque nas próximas emissões do magazine.

ENTREVISTA DE PASSOS COELHO LIDEROU TVI

Numa nota, a TVI revela que no horário em que decorreu a entrevista de Judite de Sousa a Pedro Passos Coelho, a estação de televisão de Queluz teve 34,5 por cento de 'share', chegando a 987.000 espectadores médios.

O pico máximo de audiência instantânea foi atingido às 21h04, com um total de um milhão e 26 mil espectadores.

Ainda segundo a nota de imprensa, em segundo lugar ficou a RTP1, que pela mesma altura recebia Mário Soares, numa entrevista que obteve 32,2 por cento de 'share', ou seja 921.000 espectadores.

Já a SIC, em que o entrevistado foi Francisco Louçã, líder do Bloco de Esquerda, obteve 803.000 espectadores, ficando em terceiro lugar com 28,1 por cento de 'share'.

terça-feira, 12 de abril de 2011

TVI TAMBEM E LIDER ONLINE

A TVI foi a televisão portuguesa com mais visitas e mais páginas mostradas online em Março 2011, de acordo com o ranking independente «Netscope», da Marktest.

O estação da Media Capital teve 4 858 535 visitas. A RTP ficou em segundo lugar, com 4 638 544 e a SIC na terceira posição, com 4 166 038 visitas.

A diferença é maior quando olhamos para as páginas mostradas: TVI (30 627 844), SIC (19 212 852) e RTP (15 673 097).

O ranking «Netscope» é liderado pelo portal Sapo (que agrega também numa única propriedade serviços como mail e pesquisa, o que impede a comparação directa), seguido de «A Bola» e «Record». O jornal desportivo da Media Capital, «Maisfutebol», ocupa a sétima posição absoluta, com 6 329 126 visitas.